Soluçam as ruas e as camas
com copos cheios que não enchem
aos tragos nas horas que não trazem.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Cores
Li a viva cor das peles com mãos cheias.
Agora neste papel as palavras e o café preenchem o branco de vida com as que cores que não se pode tocar.
Agora neste papel as palavras e o café preenchem o branco de vida com as que cores que não se pode tocar.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Entre eras e relevos
Olhos e corpos de fluxo e de margem
água que corre
relevo que guia.
Água que hoje lambe montes no ritmo das curvas insensatas e misteriosas,
presa pelo caminho das montanhas
amanhã corre, corta, fura, empurra,
cria e molda quem antes lhe impunha.
água que guia.
pedra que corre.
Olhos e corpos à deriva de suas maneiras de interpretar as eras.
água que corre
relevo que guia.
Água que hoje lambe montes no ritmo das curvas insensatas e misteriosas,
presa pelo caminho das montanhas
amanhã corre, corta, fura, empurra,
cria e molda quem antes lhe impunha.
água que guia.
pedra que corre.
Olhos e corpos à deriva de suas maneiras de interpretar as eras.
domingo, 8 de maio de 2011
Voltam os versos
Houve um silêncio sim, é verdade
mas daqueles como na onda nova que antes de bater recua.
Sem muito alarde, agonia ou euforia.
Como a cadência da mulher que semeia a terra com seu cheiro
natural e necessária.
mas daqueles como na onda nova que antes de bater recua.
Sem muito alarde, agonia ou euforia.
Como a cadência da mulher que semeia a terra com seu cheiro
natural e necessária.
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