Pode ter sido o encontro da ostra com o vento nessa ilha de farol abandonado.
E pode ser que não seja nada também.
O mistério de certas coisas soa como o único meio de mantê-las acesas.
Vê.... enquanto houver fragmentos e a vontade de juntá-los como se aperta um nó de presente de criança, tudo estará salvo.
Devaneio algum é bobo demais para se abandonar no meio de tantas reticências, assim como não se abandona olhar para o céu com tantos caminhos guiados por suas estrelas.
sábado, 27 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Visgo de Jaca
Impessoal como um espelho sem reflexo.
O verso, este visgo de jaca, paralisa o poeta.
Produz a ânsia incontrolável de ser expurgado de um corpo doente
num abissal desespero por solidão.
Age como uma amante.
Sem dono e sem roupa em seus lençóis,
exigindo desejo numa liberdade pegajosa.
O verso, este visgo de jaca, paralisa o poeta.
Produz a ânsia incontrolável de ser expurgado de um corpo doente
num abissal desespero por solidão.
Age como uma amante.
Sem dono e sem roupa em seus lençóis,
exigindo desejo numa liberdade pegajosa.
URBANIZAÇÃO/2
No dia em que o mundo deixou de ser mundo foi embora num conto de areia em que beira mar chamou.
Debaixo da saia de um amor sujo esfregou a barba nas pernas ninfas do tempo só pra ver o violento enxame da vida fazer sentido novamente, sem ruas em sangue ou perdidas almas atiradas do alto dos morros.
Afrouxando as próprias rédeas pra recuperar o gozo e o sono.
Debaixo da saia de um amor sujo esfregou a barba nas pernas ninfas do tempo só pra ver o violento enxame da vida fazer sentido novamente, sem ruas em sangue ou perdidas almas atiradas do alto dos morros.
Afrouxando as próprias rédeas pra recuperar o gozo e o sono.
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