Ausente da grande presença
em busca ainda do que não há de vir.
Verso refúgio,
filho de todas as angústias e prazeres
nasce da morte
por um não sei quê
num corpo de não sei como.
Conforta e irrita.
É um viver portanto
na mais pura essência.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ser poeta
Mais um instante e um novo passado se impõe.
Velho repente do tempo.
A gente em silêncio ri
sonha só.
Vê a gira girar
cantando só.
Velho repente do tempo.
A gente em silêncio ri
sonha só.
Vê a gira girar
cantando só.
EPARREI OYÁ!!
...quando pela manhã sorri pro Sol que entra
é por humildade...
Carrega no olhar que ri
a claridade dos tempos
que ilumina a vida mais que qualquer outra luz.
é por humildade...
Carrega no olhar que ri
a claridade dos tempos
que ilumina a vida mais que qualquer outra luz.
Mudanças
Deixa clarear.
Quem nasce no colo dos pobres clareia a vida sendo a própria luz.
Isso basta.
Assim disseram os que me ensinaram a liberdade sem chorar migalhas ao mundo.
Foram riso e foram suor.
Mas nunca dor.
Dor passa.
E o que fica é luta.
Deixa clarear.
E isso basta.
Depois o vento que sempre vem
quebrou as coisas velhas e varreu a sala com seu jeito de mostrar
levando pra fora o que foi preciso
pro quintal do tempo, onde outra verdade ilumina.
De cor viva, de cheiro forte, de gosto ébrio, de pele úmida.
Mas nunca de sofrimento.
Isso passa.
E o que fica é amor.
Deixa clarear.
E isso basta.
E daí que chego longe a ponto de ver outro povo.
Povo que também ri, que também luta, que também goza.
Companheiros, com alegria e com trabalho.
Mas nunca com arrependimento.
Porque coisa assim passa.
O que fica é ensinamento.
Deixa clarear.
Isso basta.
Quem nasce no colo dos pobres clareia a vida sendo a própria luz.
Isso basta.
Assim disseram os que me ensinaram a liberdade sem chorar migalhas ao mundo.
Foram riso e foram suor.
Mas nunca dor.
Dor passa.
E o que fica é luta.
Deixa clarear.
E isso basta.
Depois o vento que sempre vem
quebrou as coisas velhas e varreu a sala com seu jeito de mostrar
levando pra fora o que foi preciso
pro quintal do tempo, onde outra verdade ilumina.
De cor viva, de cheiro forte, de gosto ébrio, de pele úmida.
Mas nunca de sofrimento.
Isso passa.
E o que fica é amor.
Deixa clarear.
E isso basta.
E daí que chego longe a ponto de ver outro povo.
Povo que também ri, que também luta, que também goza.
Companheiros, com alegria e com trabalho.
Mas nunca com arrependimento.
Porque coisa assim passa.
O que fica é ensinamento.
Deixa clarear.
Isso basta.
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