O braço repousa o suor das cicatrizes em um seio negro.
Na alcova deste monte, onde bocejam bocas de madeira sobre uma cidade que dorme, não há clamor que deixe de chegar ao mar ressoando a injúria de um o gozo engasgado na construção de outra aurora. Feixes de luz não nascem fácil. Cores vivas entre tambores, pálidas em meio ao fumo e escorregadias entre o sexo, compõem a embriaguez necessária à volúpia dos raios da luta. O cenário mais belo reflete o olhar do expectador. No morro, o baixo porto dos botequins foi jogado pro alto com seus senhores e seus ares de manhã, bastando apenas o dia em que o gozo escorra pela aurora de um rígido seio negro e que o sopro refresque o suor novamente.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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