Palmas e cantos rodeiam a fogueira.
O olho do bardo reflete vermelho alaranjado
Quatro movimentos de mão, duas estacas, quatro direções.
Alegria, lágrimas, palmas e cantos.
O bardo reflete.
Flerta sua filosofia certa de amanhecer quieta.
Há um orador.
Senhor de seu rebanho, legislador do momento em que a lenha é colhida.
Dita cânticos,palmas e fogo enquanto cantam, aplaudem e incendeiam.
Nobre Senhor.
Come sem semear.
Cobra a importância de seu bel prazer.
Legiões.
Dia após dia sangram mãos, esvaziam cofres, riem, choram e enriquecem.
Empobrecem enriquecendo santificadas blasfêmias.
Sementes ao solo para alimentar o famigerado legislador,
pois a lei foi criada e isso dá fome!!
O bardo e sua carne, um vermelho alaranjado queima o pecador.
E muito além das palmas, onde árvores resistem em pé,
a voz do bardo ecoa sem tremular louvor a nenhum nobre senhor, legislador de estúpidas ovelhas.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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Um comentário:
A Voz de Awmergin nunca tremula, porquanto seja u'a manifestação do Verbo.
Vive entre longevas árvores, em meio à floresta que foi sua Mãe, o ventre verde que o trouxe ao mundo da matéria.
A única Lei a que se submete é a Divina, não a falsa lei humana.
Awmergin, o Obreiro do Verbo
.º.
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