Pois são como pássaros que repousam no arame farpado.
Liberdade sobre pés cautelosos,
cercas e asas.
Não se pisa em qualquer lugar nesta floresta pois algumas sementes germinam sob sombras.
Velhos corpos que escondem o sol, iluminando o que há por vir
Passado e presente, numa eterna sucessão.
Não se encerra, não se interrompe, pois quando morrem
são como folhas secas ao solo.
Morte e vida sem linhas definidas.
Umidade e pó.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
-Mundo-Cão-dos deserdados
´Todo dia tem seu amanhã.
(o amanhã sem fé?)
pé de chinelo.pé no chão.
bicho de pé. ração da ralé.
Da mesma forma que
as condições se modificam,
o homem também se modifica´
café requentado.
(rápidos engolem fast-food)
generosos visam
as crescentes flutuações do câmbio.
enquanto o não-farto
requenta o pão-quarto
com salame (se come)
e sonhando dorme.
a moenda esmaga
a cana plantada
em terra de gerente,
capitães, banqueiros
sultões...
meus pêsames
ao pequeno mundo
de tantos cidadãos-menos.
gado-gente. sub-servis.
ônus. o povo sem lugar marcado na economia do mercado.
o muro
escorrega pra direita
esmaga a polícia
des (conversa).
gerir sozinho a si?
nessa rua não anda auto,
dêem as mãos aos desempregados.
de pé. vá a pé.
o problema é mais em cima.
é de cunjuntura.
converse socialmente
( não sobre o social),
deixa isso pra estatística.
um mundo que simplesmente nada mude.
que dure pra sempre
onde nada dura.
só os duros guetos
sem-saída.
-mundo cão-dos deserdados
deus-sistema exclui o mundo dos coitados.
Postar um comentário