Foi ao peito o chapéu das horas em respeito ao vazio teatro dos pobres.
Quieto, cabisbaixo e às cócegas com a lama estranha que escorregava pelas marcas do rosto, ouviu os aplausos fantasmas de seus ex-amores em mais uma noite de encenação solitária.
Pelos fundos sai ao porto, trôpego de cinza a negro, de mãos dadas com a ausência até que o sol envergonhe suas feridas expostas.
Segue itinerante o espetáculo, errante por essência.
Mais um poeta artista da fome.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
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