Oyá,
descobre do teu jeito que sempre o sol se põe diferente.
Hoje tudo é descoberta, tudo é ar e movimento nesses teus cabelos de terra molhada.
Um dia,
lá longe quando o raio não caía,
o rosto que não via outro rosto que lhe mirasse
esperava sem querer a vida parar de lhe tirar os seus.
Hoje a espera já se foi...
... a força já é tua, mas é desejo teimoso e pede que isso você não esqueça.
Diz com cheiro suave de mata que trovoada demais afasta.
Implora que teu vento seja a fertilidade que vem
trazendo um calmo sono após gozar na tempestade.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
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