domingo, 31 de maio de 2009

Negros cantos

...ou poesia para afastar intelectuais.

Dedos fora de foco percorrem a angustia.
Síndromes dispersas em palavras que se confundem,
negros cantos, livres de totalitária vanguarda.

Vanguarda de seios cultos e gemidos frios.
Sexo algum há de lhe render tremidas de perna,
como uma masturbação que não goza.

Teoria sem prática.
Dialética de lenha verde,
fagulhas explosivas que não acendem fogueira alguma.

Federaliza tua filosofia!!

Não havemos de desejá-la.
Não pertence às nossas angustias,
nossas síndromes dispersas em nosso gozo.

Dedos fora de foco percorrem palavras que se confundem.
Nosso sexo nada culto treme um gemido gutural,
negros cantos, livre de sua miserável vanguarda.

Um comentário:

Osmar Coelho disse...

porra carlossssss
que poema do caralho
forte, vivi, quase palpavel
parabens
to querendo descobrir como coloco links no meu blog..quero colocar seu blog como link
Parabens de novo!
O