Em uma terra seca.
Sangue coagulado
de um roxo que não vive.
Áridos debaixo de temporal
povo e lona
de um preto que se confunde.
Há sempre sopro quente
de café e de luta
e sem porém há raiva.
Que une.
Que chora.
Que junta.
Junta sonhos, braços,
junta medos, esperanças,
junta cores e luz.
E eis que alguém grita
e outro alguém que ergue a alma
e tudo se move e é mais uma terra plantada.
Já não é mais seca
Já não é mais dor
Já não é mais morte.
Vida que vence
Luta que cria
Povo que ri.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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